O terremoto de 5,9 graus na escala Richter ocorrido no Afeganistão já deixou, pelo menos, 1.030 mortos e mais de 1.500 feridos, segundo informou nesta quarta-feira o Departamento de Informação e Cultura da província de Paktika.
O órgão indicou à agência estatal de notícias “Bakhtar” que todas as vítimas e lesionados citados se referem apenas aos distritos de Gayan e Barmal.
Mais cedo, o Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o abalo sísmico teve epicentro na cidade de Khost, capital da província homônima. A vizinha Paktika foi a mais afetada pelo terremoto, em quantidade de mortos e feridos.
Além disso, Mohammad Nasim Haqqani, porta-voz do Ministério de Gestão e Resposta de Desastres do Afeganistão, informou à Agência Efe que 25 pessoas morreram na província de Khost, e outras cinco em Nangarhar. Diversas organizações humanitárias já trabalham sobre o terreno, em coordenação com as autoridades talibãs, no resgate, segundo informou em comunicado o Alto Comissariado da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
Cinco helicópteros do Ministério da Defesa afegão, mais de 50 ambulâncias e diversas equipes de profissionais de saúde foram enviadas para as províncias de Paktika e Khost. Os trabalhos, contudo, estão sendo dificultados pelas fortes chuvas e vento intenso, que, por exemplo, impediu que diversas aeronaves chegassem à região mais afetada.
O representante da Unicef no Afeganistão, Mohamed Ayoya, fez um alerta hoje sobre a situação de vulnerabilidade que o terremoto gera para milhares de crianças.
UOL