O uso de máscaras em áreas de embarque dos aeroportos e dentro das aeronaves deixou de ser obrigatório na noite desta quarta-feira (17), mas segue sendo recomendado pela Anvisa. Muita gente não aguenta mais o “acessório”, mas eu confesso que, dentro de um avião, há sim uma sensação de proteção quando vemos todos de máscara. Principalmente quando estamos viajando com idosos e/ou crianças – pessoas mais vulneráveis – ou então, quando há passageiros doentes. Estive num voo no último fim de semana, e todos cumpriam a medida de uso até então obrigatório – apesar de que, como em outras situações, alguns usavam só por regra, sem se preocupar com a eficácia (nariz de fora, máscara mal acoplada, enfim).
A gente sabe que as doenças respiratórias continuam por aí, fora outras transmitidas por vias aéreas. Portanto, nos voos, pretendo continuar usando por enquanto. Cuidado pessoal e, consequentemente, pensando no próximo.
E o distanciamento? Bem, essa medida também deixa de ser obrigatória, segundo a decisão da Anvisa, mas sabe aquele desembarque maravilhoso organizado por fileiras, na hora de levantar para deixar o avião? Essa regrinha vai continuar. Legado que a pandemia deixa pra quem viaja de avião. Vamos combinar que a saída simultânea era a maior agonia do mundo, não sei como não pensaram nisso antes…
Confira as mudanças da Anvisa para aeronaves e aeroportos
Máscaras: uso recomendado
Distanciamento: não mais obrigatório
Desembarque por fileiras: segue obrigatório
Álcool em gel nos voos: segue obrigatório
Higienização dos aviões: segue obrigatório
Sistemas de filtros de ventilação: segue obrigatório
Além do Brasil, países como Estados Unidos, Reino Unido, França e Portugal não exigem o uso de máscaras em aeroportos e aeronaves.